Você que está de olho no curso de Medicina da PUC Minas já imaginou como é estudar na Universidade? Além de todos os benefícios de frequentar uma das melhores do Brasil, como será o dia a dia do curso, as aulas, a vivência? Nada melhor do que ouvir a experiência de quem se formou na instituição, não é mesmo?
Quem dividiu sua trajetória conosco foi Pedro Melo, graduado em Medicina pela PUC Betim em 2018. Atualmente, ele trabalha na Unimed Betim.
Para você se inspirar e conhecer o que o espera no curso, confira a entrevista com o doutor Pedro Melo.
1. Por que você escolheu fazer Medicina?
Sempre achei que a Medicina fosse algo que me deixaria feliz no dia a dia. Então, essa escolha não foi por uma questão familiar ou pela motivação comum de muitas pessoas.
A decisão se deu pelo fato de poder trabalhar com pessoas, de poder ajudar, de ter um retorno financeiro que me desse uma qualidade de vida… Basicamente, o que me motivou foi isto: poder ajudar os outros, fazer alguma coisa de que eu goste e ter qualidade de vida. E obter um retorno financeiro que pudesse me trazer essa qualidade de vida.
2. Quais eram suas expectativas em relação ao curso e por que a PUC Minas?
Gostar das matérias, ter contato com o paciente desde o começo, poder vivenciar a Medicina já no início do curso. E o meu maior receio era a questão financeira, porque meus pais e eu não tínhamos condições de pagar o curso, por isso eu precisava conseguir o FIES. E na PUC Minas eu tinha a possibilidade de obter isso. Eu passei em outras instituições e também na PUC Minas, e a minha escolha se deu por causa do nome que a PUC Minas carrega.
Com todo mundo que eu falava onde ia estudar, ouvia sempre o mesmo: ‘Apesar de ser um curso novo, é uma universidade com nome, uma universidade na qual você não vai ficar com receio de dar algo errado’. Então, a minha escolha pela PUC Minas foi por essa razão.
3. Na sua visão, quais os diferenciais do curso de Medicina da PUC Minas?
Desde o início, temos contato com pacientes, com as pessoas. Não é aquela questão tradicional de ficar lá no ciclo básico, só copiando matéria, vendo cadáveres, etc. Ao começar o curso,já temos contato com o paciente, uma experiência direta e aprendemos a tratá-lo bem e a enxergá-lo como pessoa humana.
E a minha adaptação foi ótima. No começo do curso, na turma 2, os professores eram muito próximos de nós. Sempre abertos para perguntas, para que falássemos o que estávamos sentindo. Tinha o Programa de Mentoring, em que havia um contato muito próximo com os professores, como com o Henrique, por exemplo, o coordenador.
Então, tudo foi facilitado por essa proximidade. Acredito que minha adaptação foi fácil principalmente por essa experiência e também pela questão dos laboratórios, das práticas, das simulações; Isso tudo, na PUC Minas, foi excelente para o meu aprendizado, sem dúvida.
4. Conte, por favor, alguns momentos marcantes da sua trajetória na Universidade.
Todos os momentos, eu acredito, durante o curso foram marcantes. O que considero ter ajudado muito foi a gente ter construído a atlética, isto é, organização estudantil que promove esportes e eventos sociais. Quando entrei para a atlética de Medicina, foi possível incentivar o esporte na faculdade e para mim isso é de extrema importância. E a universidade sempre apoiou a iniciativa.
Essa construção da atlética, de poder fazer algo além de só estudar, praticar atividade física, conhecer os colegas, receber os calouros, foi bem marcante. E a questão da recepção dos calouros sempre foi de forma muito cuidadosa, já que nunca foi permitido trote.
5. Como você considera que a PUC Minas contribuiu para sua formação?
A PUC Minas contribuiu muito para minha formação do ponto de vista de ser um médico humano, de enxergar além os problemas do paciente e tentar resolvê-los. Diferentemente daquele médico que estuda só a matéria e opera o paciente. No caso, por exemplo, sou cirurgião e busco entender a doença do ser humano, ou seja, procuro conhecê-lo como um todo. Não somente operar, mas tratar o paciente e ver a doença dentro do contexto daquela pessoa.
6. Quais dicas você pode dar para quem sonha em cursar Medicina e para quem está iniciando a faculdade?
Para quem está ingressando e para quem quer fazer Medicina, primeiramente é não pensar em Medicina apenas como status ou como algo que vai trazer retorno financeiro. A Medicina não é isso. É muito mais e também não é uma carreira fácil. Na Medicina, a gente tem que procurar fazer o bem para o paciente. Esse lado que eu falei de entender o paciente como um todo, como um ser humano, tem muita coisa envolvida. Então, é pensar na Medicina como algo que não vai trazer apenas retorno financeiro e status, mas uma carreira que você vai escolher para ‘entrar nela de corpo e alma’.
Antigamente fazer Medicina era status; hoje em dia, não mais. Atualmente, é uma profissão assim como as outras, que requer muito cuidado com o paciente e que demanda muita paciência e muita dedicação.
E, para quem está ingressando como calouro, eu acredito que a pessoa tem que vivenciar a universidade. Sempre falei isto: a pessoa tem que se relacionar com os colegas, com os professores, vivenciar experiências como a atlética, o esporte, a universidade como um todo, ir aos eventos… Porque esse momento passa. E se a gente não aproveitar esse momento da faculdade?
Então, claro, é estudar, A gente não tem dúvida de que, se não estudar, não termina o curso. Mas, ao mesmo tempo, estar com os colegas e aproveitar tudo o que for possível durante a formação, durante a sua graduação em Medicina.
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