Depoimentos

A tecnologia está revolucionando a área da Saúde e, com isso, contribui com a ampliação da capacidade de atendimentos, a precisão de diagnósticos e o avanço em tratamentos e até processos de cura. Nessa seara de transformações, a telemedicina é uma das mais expressivas e, durante a pandemia, vimos o potencial e viabilidade do atendimento remoto. 

 

Regulamentada em 2022 pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), a telemedicina vem se firmando como uma modalidade em crescimento e já faz parte da formação dos estudantes. Mas como tudo isso acontece? Como a Universidade está preparando os futuros profissionais para atuar nessa interseção de Medicina e Tecnologia? 

Quem nos conta é o professor Antônio Ângelo Rocha, chefe do departamento de Medicina e coordenador do curso na PUC Poços de Caldas. Confira a entrevista e aprenda com quem sabe. 

1) Quais oportunidades a revolução da telemedicina traz para os profissionais da área e quais benefícios ela proporciona aos pacientes? 

Bem, são muitos os benefícios, certo? A telemedicina permite um acesso àquele paciente onde ele teria dificuldade — já que nós estamos falando de um país muito extenso, que às vezes traz uma dificuldade de locomoção… Então a telemedicina permite esse acesso ao paciente, permite a realização de exames e laudos à distância. Portanto, é um benefício muito grande quando se considera toda a questão física do nosso país.

2) Quais os principais desafios que essa transformação tecnológica traz para o mercado de trabalho e para as universidades? 

São muitos! A dificuldade de implantação e de aquisição de equipamento, além dos desafios de treinamento das equipes. Temos ainda a dificuldade dos próprios pacientes no acesso à tecnologia. Mas isso gradativamente diminui à medida que a telemedicina vai se solidificando no cenário nacional.

3) Como a PUC Minas prepara os estudantes de Medicina para esse novo cenário? 

O projeto pedagógico da PUC Minas prevê disciplinas para que o aluno inicie esse treinamento já na graduação. Por exemplo, as disciplinas de tecnologia da informação, oficinas em que ele treina a telemedicina. Então são muitos os caminhos que esses alunos têm para serem preparados durante a graduação.

4) Quais as principais soft skills que o profissional deve ter para exercer a Medicina com excelência nesse contexto de transformações? 

São necessárias diversas soft skills. O estudante de medicina precisa, além do avanço tecnológico, do desenvolvimento de habilidades como: empatia, acolhimento, escuta e tudo que fortalece uma ótima relação médico-paciente aliada ao avanço tecnológico. Uma competência não se sobrepõe à outra, elas se somam.

5) Como os estudantes, ainda na universidade, podem se preparar para as mudanças que estão acontecendo no setor?

Os alunos podem se preparar participando ativamente dos recursos que a universidade oferece. Os avanços tecnológicos, os equipamentos, o uso da inteligência artificial, o uso da realidade virtual, realidade aumentada, softwares de todas as áreas, de Anatomia, de Semiologia: são todos esses avanços tecnológicos que vão preparando o aluno para o mercado.

6) Considerando o dinamismo e as mudanças que a revolução da telemedicina tem trazido à profissão, quais dicas você pode dar aos estudantes e recém-formados para acompanharem o mercado? 

A principal dica para o aluno é aproveitar o máximo possível tudo o que é oferecido do ponto de vista tecnológico dentro da universidade. E, depois de formado, é continuar os seus estudos, participar de congressos em que ele continue o avanço tecnológico e trabalhar em locais onde é possível desenvolver ainda mais esses recursos tecnológicos que a Medicina oferece.

7) Quais dicas daria aos médicos que já estão no mercado e ainda não atuam com a telemedicina, mas têm desejo de atuar?

Quem já está no mercado e tem o desejo de atuar na telemedicina vai precisar se vincular a grandes centros onde ela se desenvolve. O nosso Brasil é muito heterogêneo, há locais do país em que isso ainda é muito arcaico. Há locais que não têm ainda quase nada de telemedicina. Mas isso está evoluindo muito rápido, então esse médico no mercado tem que procurar um centro de treinamento, de capacitação, e avançar cada vez mais no uso da telemedicina e da inteligência artificial. 

De forma leve e com a experiência de quem está à frente das transformações e das tendências de mercado para a área de saúde, o professor Antônio Ângelo mostrou caminhos e possibilidades dentro dessa nova perspectiva para o exercício da Medicina. 

Para aproveitar bem todas as oportunidades, conte com a excelência da PUC Minas, comprovada por indicadores como acreditação no SAEME 2019; 4 estrelas no Guia da Faculdade 2024; Nota 4 no ENADE 2019 e 5 estrelas no recredenciamento do MEC em 2024, pelo mercado e pelos estudantes

Conheça a graduação e os cursos de pós-graduação em Medicina da PUC Minas. 

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