Carreira, Dicas

O mercado de trabalho se apresenta hoje diverso e competitivo. Isso tende a se intensificar com o passar dos anos, uma vez que a evolução tecnológica exige raciocínio holístico e lógico, e a sociedade quer posturas mais ecologicamente corretas e humanísticas. E, então, como se tornar um profissional do futuro bem- colocado no mercado?

O Fórum Econômico Mundial deu uma pista a respeito desse assunto. Ele realizou vasta pesquisa, o The Future of Jobs, que revelou as habilidades que os profissionais deverão dominar nos próximos anos para sobreviver ao mercado de trabalho.

Quer conhecer algumas delas? Acompanhe este texto e descubra também qual a diferença entre o profissional do futuro e o de hoje e como essas características se conectam com a empregabilidade. Confira!

Qual a diferença entre o profissional atual e o profissional do futuro?

Os conhecimentos adquiridos em um curso de graduação são a base para a vida profissional. No entanto, as demandas da sociedade mudam constantemente, o que faz alterar a forma de atuação das profissões, exigindo mais conhecimento. Portanto, o profissional que atua nos dias hoje não necessariamente está preparado para as demandas dos próximos anos.

Pode-se dizer que o profissional do futuro deverá estar mais adaptado à era digital, na qual a tecnologia é preponderante para designar a forma de trabalho. É possível até que algumas profissões desapareçam em poucos anos, e outras surjam, adotando novas concepções e frentes de atuação. É o que vamos conhecer um pouco mais a seguir.

Quais são as habilidades do profissional do futuro?

No futuro, a formação acadêmica do profissional, apesar de relevante, não será o único quesito que se deva levar em conta. O profissional do futuro, independentemente do ramo de atuação, deve assumir capacidades comportamentais, valores e práticas laborais. A seguir, você vai conhecer as principais.

1. Flexibilidade cognitiva

Pessoas que têm resistência a mudar de opinião e a oferecer alternativas para diferentes cenários poderão ter grandes dificuldades de se estabelecerem no mercado nos próximos anos. Isso porque é exigido do profissional do futuro flexibilidade cognitiva.

Tal habilidade consiste em ampliar as maneiras de pensar. Propõe elaborar soluções para problemas que surja diariamente. Para obter flexibilidade cognitiva, muitas vezes se exige do profissional deixar de lado interesses pessoais, buscando sair da zona de conforto, encontrando soluções coletivas e um pouco mais complexas.

Uma vantagem de dominar essa habilidade é estar apto a enxergar e a assumir novas responsabilidades e cargos. O profissional com flexibilidade cognitiva pode subir na carreira de maneira mais rápida.

2. Negociação eficaz

Em tempos de recursos cada vez mais escassos, saber negociar pode ser o diferencial para encontrar o melhor custo-benefício. Nesse sentido, o profissional do futuro deve adquirir o potencial de argumentar, conduzir uma conversa com o objetivo de atingir uma meta empresarial.

Visando alcançar isso, é possível buscar dicas em livros ou workshops especializados em oratória e postura para oferecer uma ideia ou um produto. Desenvolvendo habilidades de negociação, o profissional deve estar mais preparado para convencer clientes, colegas de trabalho e gestores.

3. Orientação de serviço

O mercado de serviços tem crescido de maneira intensa nos últimos anos. As pessoas têm buscado cada vez mais opções oferecidas principalmente por empresas de produtos alimentícios, instituições financeiras e empresas de tecnologia da informação (TI).

Ao contratar um serviço, tais pessoas têm demandado cada vez mais informações. Por exemplo, dúvidas a respeito da segurança alimentar e da privacidade são bastante frequentes. Se não conseguem responder a essas questões, essas empresas certamente vão perder clientes e fragilizar sua imagem e reputação perante o mercado.

Nesse contexto, uma das habilidades do profissional do futuro é dominar a técnica de orientação de serviço. Trata-se da capacidade de orientar de maneira correta os clientes sobre as demandas feitas por eles. Mas isso não quer dizer que basta seguir o manual básico de atendimento ao cliente, geralmente elaborado no Setor de Vendas da empresa.

A capacidade de orientação de serviço exige que o profissional conheça o público de maneira mais aprofundada, estude bastante o perfil do cliente e faça adaptação  nos produtos e serviços a fim de atender à realidade do consumidor.

4. Precisão e agilidade na tomada de decisões

Todo dia milhares de informações são geradas e arquivadas nos bancos de dados das organizações. Embora existam softwares que consigam ler e interpretar esses dados, é importante que alguém tome decisões cruciais a respeito dessas informações.

Nesse contexto, entra em ação o profissional que tem domínio sobre a habilidade de tomada de decisões. É imprescindível saber examinar números, decifrar gráficos e conhecer bastante de Big Data. Também é fundamental encontrar as soluções valendo-se dos dados analisados e tomar decisões mais estratégicas, precisas e ágeis.

Dessa forma, o profissional do futuro terá de usar diferentes suportes tecnológicos para formular suas decisões. E isso vai requerer mais agilidade, autoconfiança e autogestão.

5. Inteligência Emocional

O psicólogo norte-americano Daniel Goleman definiu, em um livro de sua autoria, o conceito de Inteligência Emocional como a capacidade de reconhecer e avaliar as emoções do próprio indivíduo e de outras pessoas. O objetivo é ter empatia e controle dos sentimentos com o propósito de atingir os resultados desejados. Essa é uma das capacidades mais importantes do profissional do futuro.

Isso porque quem possui Inteligência Emocional consegue compreender os próprios sentimentos e com isso motivar a equipe, executar tarefas sem criar situações indesejáveis. Essa é uma capacidade especialmente importante tanto para gestores quanto para líderes.

6. Trabalho em equipe

O futuro vai ser cada vez mais colaborativo. Isso não quer dizer apenas em relação aos consumidores que elaboram recomendações para o melhoramento de produtos e serviços. Mas principalmente para os profissionais que precisem trabalhar em um ambiente cada vez mais de colaboração.

Isso quer dizer que o profissional deve ter grande desempenho em se relacionar bem com seus colegas e superiores. Isso envolve saber se comunicar, realizar tarefas com pessoas de diferentes perfis profissionais e de personalidade e, mais do que isso, ter total compreensão em relação a críticas e ideias diferentes.

Qual a conexão dessas habilidades com a empregabilidade?

A empregabilidade é um termo que diz respeito à capacidade ou à possibilidade de conseguir um emprego. É algo que traz preocupação recente, uma vez que, há poucos anos, ninguém se preocupava com isso, já que a demanda por serviços era maior que a oferta de profissionais.

Isso pode ser explicado pelo reduzido número de instituições de formação profissional. Por exemplo, no Brasil existiam poucas escolas que formavam advogados para uma população que precisava dos serviços desse profissional. Assim, praticamente todos que se formavam tinham emprego garantido. No entanto, nos últimos anos, isso mudou.

Existe grande quantidade de instituições formadoras de profissionais, e o acesso a elas é relativamente facilitado. Usando o mesmo exemplo da advocacia, há uma pesquisa que  constata haver, em 2018, 1,3 milhão de advogados formados no Brasil. Nem todos conseguem atingir o nível de empregabilidade de anos atrás provavelmente porque não desenvolveram em tempo hábil as habilidades para o futuro.

Por isso a importância de desenvolver a capacidade analítica, o senso crítico, a inteligência de dados e emocional. Isso permite que o profissional se adapte melhor a futuras mudanças e consiga se manter em destaque no mercado de trabalho.

Essas foram as principais habilidades do profissional do futuro. É importante perceber que, quando se preocupa em estimular em seus estudantes essas capacidades, uma instituição de ensino conquista alto nível de empregabilidade de seus egressos. É o caso da PUC Minas, que se encontra em sexto lugar dentre todas as universidades do país no RUF (Ranking Universitário da Folha), o qual pontua cursos e universidades de acordo com sua entrada no mercado de trabalho.

Quer saber ainda mais de como uma instituição de ensino pode proporcionar  emprego a você? Leia agora mesmo este texto e conheça as possibilidades de empregabilidade que a PUC Minas pode oferecer-lhe.

 

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